Cinco anos após o início da guerra que assola a Síria, o fotógrafo libanês Joseph Eid, um repórter da AFP (Agence France-Presse), quis documentar os muitos monumentos históricos da cidade de Palmira destruídos pelo grupo ISIS ou Daech.
Com esta série chocante de fotografias do antes e o depois, separadas por apenas dois anos, Joseph Eid revela o estado desastroso destes monumentos, considerados como património da humanidade.
O Arco do Triunfo, o Templo de Baal Shamin e o Templo de Bel foram alguns dos monumentos históricos destruídos.
A fotografia mostra o antes e depois do Templo do Baal Shamin, construído no século 17 a.C. e ampliado durante o Império Romano sob ordem do imperador romano Adriano.
O autoproclamado Estado Islâmico destruiu o famoso Arco do Triunfo de Palmira, Património da Humanidade.
O Arco do Triunfo romano tinha 2 mil anos, e era um dos monumentos da cidade história de Palmira mais visitados até ao início da guerra civil, em 2011.
Templo de Bel era um edifício religioso situado em Palmira, que o fotógrafo, Joseph Eid, capturou depois de ficar totalmente destruído.
O grupo terrorista assumiu o controlo da cidade de Palmira em Maio de 2015.
Com o apoio militar da Rússia, que recorreu a bombardeamentos aéreos, o exército sírio conseguiu reconquistar a cidade de Palmira em Março 2016.
O museu de Palmira foi mais um dos sítios destruídos pelo grupo extremista.
O que resta de Palmira, a cidade património mundial da UNESCO.
O Estado Islâmico lançou uma campanha sistemática de destruição dos monumentos classificados pela UNESCO como património mundial, fazendo explodir templos e pilhando relíquias que datam de há 2 mil anos.
A directora-geral da Organização da ONU para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), Irina Bokova, disse
"a UNESCO está preparada para ir rapidamente para o local para, juntamente com as autoridades sírias, assim que as condições de segurança o permitiram, realizar uma missão de avaliação dos danos e protecção do património inestimável da cidade."
Imagens © Joseph Eid
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